Mais um ano lectivo chega ao fim. Só que este não é apenas mais um ano. É o ano em que esta escola, como tantas outras, felizmente ou infelizmente, fecharão portas em nome do progresso, da busca de maior sucesso educativo, de uma “dita” maior qualidade de ensino e conforto, dos quadros interactivos, de salas melhor equipadas,… de um sem fim de “panaceias” que por si só não melhoram o sistema educativo, mas que sem dúvida poderão ser, de certa forma, um contributo positivo.
É verdade que temos de acompanhar a evolução dos tempos. De um tempo que deveria ser bem planificado, bem estudado, bem estruturado, bem consolidado porque das crianças de hoje depende o futuro deste país.
Não existem verdades absolutas e quando se afirma que “não fechar escolas pequenas é criminoso”, é preciso, também, não esquecer que estas escolas mantinham vivas as aldeias, davam-lhes algum dinamismo e uma identidade que se perderá. Há inequivocamente uma perda social e cultural muito significativa.
Nas escolas pequenas havia uma maior proximidade dos pais, das autarquias, das auxiliares educativas e dos professores, que ensinavam e acarinhavam os alunos (todos, mesmo os que não eram os da sua turma, porque éramos um todo, uma grande família). Os conflitos eram mais insignificantes, porque eram isolados. Agora, serão potenciados pela quantidade de alunos, de auxiliares, de professores. A distância afectiva será maior. Defendem, alguns, que estas escolas eram facilitadoras de insucesso? Só para quem não reconhece o empenho e o trabalho dedicado de tanta gente nestas escolas o pode, por ignorância, afirmar. Mais uma vez a análise é feita por estatísticas, números que não atendem às especificidades e que desvirtuam a realidade.
As crianças com a “escola a tempo inteiro” deixaram de ter momentos para brincar e conviver com os amigos, vizinhos e familiares. O tempo escolar mantêm-nos ocupados dia sim, dia sim. Com o fecho das escolas, logo desde os cinco anos, muitas crianças terão de sair de casa mais cedo, viajar mais tempo para a escola e da escola para casa, entrar ainda mais tarde na sua casa sem ter tempo para compartilhar momentos em família. O tempo para brincar, importante e reconhecidos pelos psicólogos e pedagogos, onde está? Essa componente rica e importante na formação de crianças felizes onde fica?
Há tantos prós e contras a “pesar”, benefícios e prejuízos, vantagens e desvantagens, …decisões nada fáceis que não se podem compadecer com decisões tomadas sem grande tempo de consciencialização e maturação das formas e das ideias. Resta, ao menos, que os alunos desta escola ficam a uma distância curta da nova escola, mas a proximidade física e familiar perde-se na enorme globalidade… na modernidade.
A toda a comunidade educativa que nos acolheu de modo excepcional e confiou no nosso trabalho neste quatro anos que aqui convivemos, o nosso agradecimento.
À autarquia de Barreiros pela presença constante e pelo bom entendimento que sempre manifestou e pelo apoio às causas educativas deste estabelecimento, o nosso obrigado.
À assistente operacional, às assistentes do refeitório, às pessoas que colaboraram com a NOSSA ESCOLA, um bem haja a todos!
À paroquia de Barreiros, na figura do senhor padre, que colaborou com a escola quando foi necessário e que teve sempre uma palavra amiga connosco.
Não poderíamos também deixar de agradecer ao Agrupamento de Escolas de Amares que sempre manteve com a EB1 de Barreiros um sentido de grande responsabilidade, de apoio às diversas solicitações e um bom relacionamento pedagógico e profissional.
À Câmara Municipal, que sempre correspondeu com brevidade às nossas solicitações e que manteve connosco uma boa relação institucional.
Por fim, mas com maior destaque, aos alunos que connosco partilharam momentos de muita alegria, de muita brincadeira e muita solidariedade, desejamos imensa felicidade nas suas vidas e nas suas carreiras e que nunca se esqueçam que a partir do momento em que se quebra a relação professor/aluno, fica o carinho e a amizade.
Bem haja a todos…um até breve…
É verdade que temos de acompanhar a evolução dos tempos. De um tempo que deveria ser bem planificado, bem estudado, bem estruturado, bem consolidado porque das crianças de hoje depende o futuro deste país.
Não existem verdades absolutas e quando se afirma que “não fechar escolas pequenas é criminoso”, é preciso, também, não esquecer que estas escolas mantinham vivas as aldeias, davam-lhes algum dinamismo e uma identidade que se perderá. Há inequivocamente uma perda social e cultural muito significativa.
Nas escolas pequenas havia uma maior proximidade dos pais, das autarquias, das auxiliares educativas e dos professores, que ensinavam e acarinhavam os alunos (todos, mesmo os que não eram os da sua turma, porque éramos um todo, uma grande família). Os conflitos eram mais insignificantes, porque eram isolados. Agora, serão potenciados pela quantidade de alunos, de auxiliares, de professores. A distância afectiva será maior. Defendem, alguns, que estas escolas eram facilitadoras de insucesso? Só para quem não reconhece o empenho e o trabalho dedicado de tanta gente nestas escolas o pode, por ignorância, afirmar. Mais uma vez a análise é feita por estatísticas, números que não atendem às especificidades e que desvirtuam a realidade.
As crianças com a “escola a tempo inteiro” deixaram de ter momentos para brincar e conviver com os amigos, vizinhos e familiares. O tempo escolar mantêm-nos ocupados dia sim, dia sim. Com o fecho das escolas, logo desde os cinco anos, muitas crianças terão de sair de casa mais cedo, viajar mais tempo para a escola e da escola para casa, entrar ainda mais tarde na sua casa sem ter tempo para compartilhar momentos em família. O tempo para brincar, importante e reconhecidos pelos psicólogos e pedagogos, onde está? Essa componente rica e importante na formação de crianças felizes onde fica?
Há tantos prós e contras a “pesar”, benefícios e prejuízos, vantagens e desvantagens, …decisões nada fáceis que não se podem compadecer com decisões tomadas sem grande tempo de consciencialização e maturação das formas e das ideias. Resta, ao menos, que os alunos desta escola ficam a uma distância curta da nova escola, mas a proximidade física e familiar perde-se na enorme globalidade… na modernidade.
A toda a comunidade educativa que nos acolheu de modo excepcional e confiou no nosso trabalho neste quatro anos que aqui convivemos, o nosso agradecimento.
À autarquia de Barreiros pela presença constante e pelo bom entendimento que sempre manifestou e pelo apoio às causas educativas deste estabelecimento, o nosso obrigado.
À assistente operacional, às assistentes do refeitório, às pessoas que colaboraram com a NOSSA ESCOLA, um bem haja a todos!
À paroquia de Barreiros, na figura do senhor padre, que colaborou com a escola quando foi necessário e que teve sempre uma palavra amiga connosco.
Não poderíamos também deixar de agradecer ao Agrupamento de Escolas de Amares que sempre manteve com a EB1 de Barreiros um sentido de grande responsabilidade, de apoio às diversas solicitações e um bom relacionamento pedagógico e profissional.
À Câmara Municipal, que sempre correspondeu com brevidade às nossas solicitações e que manteve connosco uma boa relação institucional.
Por fim, mas com maior destaque, aos alunos que connosco partilharam momentos de muita alegria, de muita brincadeira e muita solidariedade, desejamos imensa felicidade nas suas vidas e nas suas carreiras e que nunca se esqueçam que a partir do momento em que se quebra a relação professor/aluno, fica o carinho e a amizade.
Bem haja a todos…um até breve…
Os professores
