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quarta-feira, 17 de junho de 2009

Uma aventura na Praia das Belas Rochas






O dia estava lindo, maravilhoso O sol brilhava e aquecia a areia da praia. O mar estava calmo e a maré vazia. Viam-se as rochas de muitos tamanhos e de cores diversas.
Nesse dia um pequeno grupo de crianças, a Olga, a Maria, o Pedro e o Zé decidiram ir até ao areal. Como moravam nas casas em frente à praia, vestiram os seus fatos de banho, pegaram nas toalhas e nos seus brinquedos e correram contentes para junto do mar. Ah, mas antes espalharam uma boa camada de creme. Era um creme com boa protecção para crianças. E lá foram para as quentes areias da Praia das Belas Rochas.
Chegando junto do mar, mesmo estando calmo e vazio, olharam para as cores da bandeira. Estava verde. Podiam andar pelas rochas à aventura.
- Olha ali ao fundo uma estrela-do-mar.
Que linda. Que grande! disse a Olga toda
contente.
- Mas… falta-lhe uma perninha. – observava o Pedro algo preocupado.
- Não faz mal, Pedro. Com as estrelas-do-mar não há problemas, elas regeneram-se. – explicou o Zé.
- Regeneram-se? – perguntaram os colegas ao mesmo tempo – O que é que queres dizer com isso?
- Quer dizer que se forma de novo, volta a ganhar outra. – respondeu o Zé.
Levavam com eles um balde que encheram com água e com algumas algas e apanharam pequenos peixinhos, conchas, um ouriço-do-mar, e até um caranguejo pequenino.
- Olha ali naquele buraco. Está lá um polvo escondido. – murmurou a Maria, não fosse ele assustar-se com o barulho.
- Oh, ele já nos viu e fugiu muito para o interior das rochas. É arriscado apanhá-lo. – disse a Olga algo aflita.
E os meninos continuaram a sua aventura pelo meio das rochas repletas de lapas, búzios, mexilhões e algas verdes.
- Estou a ficar cansada e se fossemos para a areia descansar um pouco? – perguntou a Maria.
- Eu também. E o que fazemos com os bichinhos que temos no balde? – perguntou o Pedro preocupado.
- É claro que os vamos colocar nas águas do mar, na areia com o calor e a falta de oxigénio acabam por morrer, e nós somos defensores dos animais. Não somos? - questionou o Zézito sempre a sorrir.
- Claro que sim. Só estávamos a brincar à aventura. Agora a nossa aventura vai ser outra. Vamos sentar-nos na areia molhada e construir o castelo de areia maior e mais bonito que alguma vez foi feito. – desafiou a Olga.
Os meninos devolveram os peixinhos, o caranguejo e o ouriço ao seu meio ambiente, ou seja, ao mar e correram até à areia molhada.
- O último a chegar é uma lesma do mar! – exclamou o Pedro com ar de gozo.
Todos correram, nenhum queria ser o último. Depressa as mãozitas de todos ergueram um castelo fantástico. As suas torres, janelas e vigias ganharam forma e fácil se tornou entrar e imaginar os segredos deste castelo maravilhoso e ao mesmo tempo misterioso.
Todos os castelos têm magia para as crianças!
- Entrem rápido. - gritou o Pedro, sempre pronto para dar ordens e comandar o grupo. – Tenho a certeza que iremos encontrar um tesouro…
- Olhem, olhem… há portas por todos os lados, cada uma delas com chaves enormes! –exclamou a Maria.
- Onde estará o tesouro? Todos os castelos guardam tesouros, não é verdade? – perguntaram ao mesmo tempo, olhando uns para os outras à espera de uma resposta.
- Reparem ali no chão junto àquela porta. – apontava a Olga com o seu dedito a tremer de tanta excitação.
Na realidade, no chão de areia estavam marcados círculos perfeitos.
- O que será isto? – perguntou preocupado o mais curioso do grupo, o Zé.
Amedrontados, rodaram a grande chave da porta, os círculos repetiam-se por um enorme corredor quase sem fim até uma enorme rocha onde assustado se tentava esconder o polvo gigante que tinham visto no areal quando apanhavam conchas, búzios,…
- É o polvo que vimos na areia! – exclamou a Maria sempre atenta a todos os pormenores.
O polvo, com o barulho, cada mais vez se encolhia, com os seus tentáculos recolhidos e abraçados uns aos outros.
- Cuidado! – gritou a Olga novamente aflita. - Ele pode ser perigoso se nos prender com os seus fortes tentáculos.
- Pois sim. – acrescentou o Zé. – Com as ventosas que possui nos tentáculos, nunca mais nos libertamos.
- Vamos sair rapidamente. – aconselhou a Maria
E quando todos se preparavam para abandonar o castelo, ouviu-se uma voz calma e doce:
- Não tenham medo. Por favor, não vão embora assim a correr…
Todos se voltaram surpreendidos, para tentarem perceber de onde vinha aquela voz desconhecida.
Os seus olhitos assustados pararam e
descobriram os olhos meigos e tristes do polvo que de longe os fitava com ternura.
- Não tenham medo. – suplicou o polvo gigante. – Quero ser vosso amigo. Eu vivo aqui sozinho, nesta rocha sem ninguém para brincar, escondido dos pescadores que me querem levar.
As crianças, ainda espantadas com a descoberta, aproximaram-se e já sem medo conversaram com o polvo.
- Vives mesmo sozinho? - perguntou o Zé
- É verdade. – confirmou o polvo. E continuou…
- Vocês é que têm sorte, são todos amigos, podem fazer mil brincadeiras e viver imensas aventuras.
- Como deve ser bom ter amigos em quem confiar! - exclamou o polvo com alguma tristeza e desanimo na voz.
- Podes ser nosso amigo se quiseres. – propuseram num instante os quatro meninos.
E depressa, muito simpaticamente, estabeleceram uma grande amizade com aquele polvo gigante.
O resto da tarde, foi passado a brincar alegremente com os braços enormes do polvo, que ansiavam ser abraçados e acarinhados.
Finalmente tinha entendido o verdadeiro valor da amizade.
Cansados de tanta brincadeira o polvo pospôs-lhes uma surpresa:
- Querem ir visitar o fundo do mar?
- Sim, sim… que boa ideia! – disseram entusiasmados a Olga, o Pedro, a Maria e o Zé.
E seguros pelos tentáculos fortes e possantes do seu novo amigo fizeram a viagem mais incrível que algum dia tinham imaginado.
O fundo do mar era realmente um encanto, com os seus peixinhos a bailar e as anémonas de mil cores. Os peixinhos jogavam às escondidas e fugiam a rir e a saltar por entre as algas que lhes davam protecção.
Estavam deliciados com o que viam…
Já era tarde, quando decidiram regressar.
- Os nossos pais podem estar preocupados, devemos voltar. – disse a Olga um pouco aflita e ao mesmo tempo com pena de deixar aquele mar azul sem fim.
Quando o polvo os colocou no areal, que grande surpresa os esperava. O enorme castelo de areia tinha desaparecido, como por encanto. Uma onda tinha levado o castelo e com ele foram os mistérios e os segredos.
O polvo regressou ao seu esconderijo preferido, o buraco na rocha e as crianças felizes despediram-se dele prometendo vir procurá-lo para em conjunto inventarem novas aventuras e descobrirem outros mistérios e tesouros.
Afinal, naquele dia, descobriram que o tesouro mais valioso daquele castelo de areia era a amizade. Todos ganharam mais um amigo e estavam mais felizes.


Projecto - “As letras e as TIC” – Junho 2009

“Construção de uma brochura com recurso ao computador”
E.B.1 de Barreiros – Agrupamento de Escolas de Amares

Trabalho elaborado pelos alunos do 1º, 2º, 3º e 4º anos
(Texto colectivo)

Actividades do Ano - o filme

domingo, 7 de junho de 2009

Preservar o Ambiente

5 de JUNHO - DIA MUNDIAL DO AMBIENTE


Para ter todas as comodidades o homem tem esquecido certas regras importantes: suja o ambiente – provoca poluição.
A paisagem torna-se feia e a saúde das pessoas bem como a de todos os seres vivos corre perigo.
É preciso evitar que se suje o ar da nossa atmosfera. Temos de proteger os solos dos lixos, dos pesticidas, …
Os rios devem correr com águas limpas e claras, para que não apareçam tantos peixes mortos.
Os mares têm de ser protegidos dos derrames de petróleo para podermos ir para a praia descansados, para manter a vida linda e maravilhosa que lá existe.
Os esgotos e outros produtos venenosos não podem ser deitados aos rios e aos mares.
No Verão há muitos incêndios, queimam-se florestas inteiras, destrói-se a vida de muitas espécies de plantas e animais, os fumos inundam o ar e há menos oxigénio.
As cidades estão poluídas com gases e fumos que saem dos automóveis.
A poluição cada vez aumenta… a camada de ozono está a diminuir… as chuvas ácidas destroem culturas e monumentos…a Terra está a aquecer e a derreter os gelos glaciares.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

VISITA DE ESTUDO




A nossa visita de estudo, realizada no dia 2 de Junho foi repartida por três locais.


Pela manhã, visitamos o museu Nogueira da Silva e passeamos por alguns locais da cidade de Braga. No museu observamos várias peças de loiça e prata antiga; móveis; fotografias de personagens da História de Portugal que por ali passaram, os tajes da época, os usos e costumes. Passeamos por um magnífico jardim repleto de imagens de pedra trabalhada e fontanários. Os objectivos eram transportar os alunos para o passado e criar laços com as culturas do nosso país.




Almoçamos no Bom Jesus, passeamos pelo lago, visitamos a igreja e andamos no famoso elevador do Bom Jesus.
De tarde visitamos a BRAVAL, local onde existe um Aterro Sanitário. Esta actividade tinha como objectivos: sensibilizar as crianças, para a preservação do meio ambiente, desenvolver hábitos de separação de resíduos, o espírito da observação e sentido crítico. De seguida dirigimo-nos par uma sala, no interior das instalações, a fim de nos ser dado a conhecer, todo o funcionamento da empresa. ficamos a conhecer quais as origens dos resíduos, como utilizar um Eco-ponto, quais as vantagens da recolha selectiva, onde se efectuam as recolhas, para onde vão os resíduos separados e finalmente porquê comprar produtos reciclados. Prosseguimos com uma visita guiada pelas instalações onde tivemos a oportunidade de realizar uma observação directa da estação de triagem/ plataforma de reciclados, silos de armazenamento, tapetes transportadores e sistema de enfardamento. A recolha selectiva permite a separação dos resíduos, de modo a que estes possam ser reaproveitados ou reciclados. Finalmente deslocamo-nos ao longo de toda a extensão do aterro e verificamos o que se faz ao lixo diariamente.




Finda a visita parámos num belo parque, na Póvoa de Lanhoso, onde lanchamos e brincamos num pequeno parque radical.


Foi um dia de boa disposição e tudo correu muito bem.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

DIA da CRIANÇA





Hoje comemoramos o Dia Mundial da Criança.

De manhã fizemos algumas actividades sobre a importância deste dia e construímos um cartaz com pesquisas que realizamos, em casa, com os nossos familiares.


Estivemos no nosso blogue a ver algumas animações.


De tarde, o cinema veio à escola. Uma empresa de cinema veio projectar o filme. Escureceram a sala da biblioteca e colocaram um painel grande que tapava uma boa parte da parede da sala.


Vimos o filme Madagascar 2. Parecia que estavamos num cinema a sério. As imagens e o som tinham uma qualidade muito boa. Na segunda parte do filme, e para que tudo fosse mais real, estivemos todos a assistir ao filme e a comer um cartuchinho de pipocas. No final acompanhamos a música do genérico com palmas.

Saímos do cinema e tinhamos, no refeitório, um bolo grande do Dia da Criança e sumos.

Foi uma tarde de boa disposição e animação.