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quarta-feira, 28 de abril de 2010

CONTAR HISTÓRIAS








Integrada na Semana da Leitura promovida pelo Agrupamento de Escolas de Amares, esteve hoje na Biblioteca da nossa escola uma, contadora de histórias.

Foi uma manhã cheia de entusiasmo e muita energia.

As actividades começaram com uma história chamada "Borboleta branca", a qual foi contada aos meninos do Jardim de Infância que se deslocaram à Biblioteca da Escola e aos alunos do 1º ano.


A segunda história, um conto tradicional intitulado "Gil Moniz e a ponta do nariz", prendeu muito a atenção dos alunos dos 2º, 3º e 4º anos pela sonoridade das palavras, pela leitura em dueto realizada pela contadora de histórias e da professora bibliotecária. As crianças participaram activamente nas histórias com muita concentração para citar um refrão que se repetia.


No final das histórias, acompanhados pela contadora de histórias, as crianças fizeram a sintese da história através de dramatizações.


Para terminar a manhã, a contadora envolveu as crianças em dois jogos divertidos e que contribuiram para que este dia fosse ainda mais marcante e inesquecível.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

A Menina Capuchinho Vermelho no século XXI - O texto



A Menina do Capuchinho Vermelho estava farta de viver num tempo antigo, num livro antigo.Apanhou um dia o João, muito entretido a ler a sua história, e disse-lhe:- Ajuda-me a saltar para o século XXI.- Boa ideia! – exclamou o rapaz. Vem daí.A garota pousou os pés no chão da sala, olhando à sua volta, espantada.- Repara, está um elefante junto da tua janela.Ele riu-se.- Impossível! Eu moro no décimo andar. Aqui só chegam os pássaros.A menina apontou para a televisão.Mexendo no comando, o amigo mudou de canal e logo apareceu, por trás do vidro, o fundo do mar.- Afinal tens uma caixa mágica – concluiu ela, preparando-se para ficar toda a tarde a ver filmes.Mas o João tinha combinado ir visitar a avozinha.- Veste o anorak azul – recomendou a mãe. — E leva uns bolinhos à avó Maria. O rapaz vestiu o anorak, deu a mão à menina e saíram juntos. - Esqueceste-te dos bolinhos que a tua mãe fez... Como resposta, o garoto entrou com ela no supermercado. - Aqui é que eu compro os bolos. A minha mãe passa o dia a trabalhar numa fábrica, não tem tempo para fazer gulodices. A rapariga ficou admirada com aquela loja gigantesca. Esfregou os olhos pois parecia que estava num sonho. Para mostrar que era crescida e ajuizada, aconselhou: - Não vamos pela floresta, que aí podemos encontrar o lobo mau... João desta vez não se riu. A floresta à volta da cidade ardera no verão. Tinham-lhe deitado fogo para construírem mais prédios. - E eu que gosto tanto de florestas...— choramingou a Capuchinho Vermelho. – nem posso pensar no mundo sem o verde das árvores, o perfume das flores, os bicharocos selvagens... Iam a atravessar a rua quando... zás! surgiu um carro a grande velocidade. As crianças fugiram para o passeio mas o veículo ainda embateu no saco de bolos do supermercado. Ficaram feitos numa papa. - Cuidado! – gritou um polícia. Tomem atenção aos sinais. Querem morrer atropelados? A menina nunca tinha visto um automóvel mas, depois daquela experiência, concluiu: - Estou a ver que os carros ainda são mais perigosos que os lobos. Cuidadosamente foram andando até casa da avozinha, que morava numa pequena vivenda com jardim. - Truz, truz, truz! – bateu a menina. - Trim, trim, trim! – tocou o rapaz à campainha. A Dona Maria, espreitando pelo vídeo de porta, respondeu logo: - Entra, meu netinho. Trazes uma amiguinha? Lembra mesmo a menina do Capuchinho Vermelho. - E sou – exclamou ela. - Como hoje já não vou visitar a minha avó, fica para si o pão de ló que guardo no cestinho, feito com ovos das nossas galinhas. A senhora ficou deliciada. - Que maravilha! Hás-de me dar a receita. Foi à dispensa buscar laranjadas e lancharam os três. A certa altura, o telefone tocou. A avó foi atender. Quando pousou o telemóvel, até os olhos lhe sorriam.- Como o lobo da velha história não veio visitar-nos, podemos ir nós visitar os lobos. A menina do Capuchinho Vermelho assustou-se. O rapaz do anorak azul entusiasmou-se. - Leva-nos ao jardim zoológico, avó? - Não. No jardim zoológico, os lobos, coitados, estão presos numas jaulas. Até metem dó. - Então? – perguntou o neto. - Falou-me o Sr. Costa, que trabalha na reserva do Lobo Ibérico, para os lados da Malveira. Ofereceu-se para nos levar de boleia até lá, de jeep. A garota desatou a tremer. - Ai, os lobos devoram as meninas e as avozinhas... tenho medo. Vou voltar para a minha história. - Que rapariga tão medricas! Há uma rede a separar-nos dos animais – disse a Dona Maria. Lá foram os quatro. Passaram terras queimadas, povoações, chegando finalmente a uma casinha de madeira numa clareira. - Já estou no meu ambiente! – exclamou a menina. - Agora, – avisou o Sr. Costa – nada de barulho para não espantarmos os bichos. - Vai caçá-los?—perguntou a garota, habituada aos caçadores que matavam os lobos no seu tempo. - Não. É a hora da refeição deles. - Que horror! – Eles têm horas certas para atacar os rebanhos? – afligiu-se a Capuchinho. Os empregados do parque começaram então a dar de comer aos lobos, atirando pedaços de carne por cima da vedação. - Parecem cães polícias! São lindos! Gostava de ter aquele com um olho azul, outro castanho. O Sr. Costa disse então que podiam ser padrinhos de um lobo. Ajudavam-no a sobreviver e podiam visitá-lo sempre que quisessem. - Eu quero ser madrinha de um bebé, do mais pequenino – murmurou a garota, já reconciliada com os seus antigos inimigos. Foram até à casa de madeira. Cada um preencheu um papel. Depois receberam as fotografias dos seus afilhados. A avó tirou dinheiro da carteira e entregou-o à senhora que estava ao balcão. - É uma prenda para os nossos irmãos lobos, tão perseguidos ao longo dos séculos. O mundo também é deles!Quando voltaram para casa, o menino do anorak azul perguntou à menina do capuchinho vermelho: - Afinal peço à minha mãe para dormires no sofá-cama ou voltas para a tua história?Digam-me lá vocês o que acham que ela resolveu.



Luísa Ducla Soares

A Menina Capuchinho Vermelho no século XXI

sábado, 24 de abril de 2010

Acrósticos de ... Abril


Liberdade até ao fim.
Isto finalmente não acabará.
Bem-vindo a Portugal.
Erva não, violetas não, foram cravos vermelhos.
Revolução aconteceu.
Dando um toc-toc na liberdade, fica tudo bem.
Além, além, vem aí a Liberdade
Dia a dia temos Liberdade. Adoro-te Portugal.
E se fores pobre a Liberdade vai-te salvar!



Anda comigo! Vem o Abril, vamos cantar.
Bravo, bravo!!! O Abril está a chegar.
Ri-te, podes rir-te, mas isto é verdade.
Inventaram tantas coisas estes soldados de Abril.
Lápis de Abril, canetas de Abril, tudo de Abril...



Beatriz (2º ano)

“Partilhar contos… abrir janelas encantadas”

Semana de encontro com o livro/ Direitos de autor


Promover o livro e a leitura. Dinamizar a biblioteca da escola. Saber ouvir e ler histórias.Saber contar histórias apropriando-se do seu significado.



Esta actividade decorreu na Biblioteca da EB1 de Barreiros. Neste dia houve um encontro de histórias das turmas da escola com as crianças do Jardim de Infância. Foi o culminar de actividades desenvolvidas na Semana da Leitura em cada sala de aula.Essas histórias foram trabalhadas através de pinturas, banda desenhada, canções, teatro de fantoches e dramatizações.

Neste dia, essas histórias encontraram-se ... e os alunos das diversas formas que as foram trabalhando apresentaram-nas, num momento de encanto especial, onde o livro foi “rei e senhor”.

Foram contadas novas histórias pela voz dos professores. A poesia também teve o seu ponto alto com diversos alunos a declamar poesias. Foi uma tarde animada, com participação entusiasmada dos alunos que aguardavam ansiosamente a chegada deste dia para poderem “mostrar” as suas habilidades às restantes crianças.
Fica aqui o registo desta actividade:











sexta-feira, 23 de abril de 2010

Poesia à Liberdade


A revolução dos cravos
Trouxe liberdade afinal,
Tanques e soldados na rua
Para libertar o nosso Portugal.

Havia soldados à volta das crianças
E um menino pobre a abraçar.
Foi dia de cravos vermelhos
Para com as crianças brincar.

Com cravos vermelhos
O povo justiça cantou
Com coragem e vontade
A Liberdade finalmente voltou.

Bravos homens e mulheres
Cheios de tanta humilhação
A preciosa Liberdade conquistaramGuarda-a bem no teu coração.


Texto de: Ana Catarina e Patrícia (3ºano)

quarta-feira, 21 de abril de 2010

LIBERDADE


RECORDAR ABRIL...VIVER ABRIL...

Cantar Abril hoje!

Deixem-me cantar Abril
E evocar tal heroísmo
Militar junto ao civil
Que derrubou o fascismo.
Prestar aos bravos meu preito
Dizer-lhes: Valeu a pena
Os cravos e o tema eleito
Grandola Vila Morena !...


Deixem-me exaltar os bravos
Do nosso Portugal novo
Da Revolução dos Cravos
Que trouxe justiça ao povo.
Dando a Abril o sentido
Com coragem e vontade
De abrir com o povo unido
As portas da liberdade !...

E. Cavaco

A Liberdade é um tesouro.

Guarda-a bem fundo do teu coração e não deixes que ninguém a roube. Luta sempre por ela, hoje e sempre!

Viva a Liberdade!!!

O POVO UNIDO

PORQUÊ?

A GAIVOTA

PEDRA FILOSOFAL